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05-02-2013

Exportação é caminho “para reindustrializar este país”



Um mês após a sua saída da Direcção Regional da Economia do Centro, Francisco Braga aponta as razões que conduziram à sua – inevitável – demissão e tece duras críticas ao modelo de gestão destes organismos até agora seguido; aponta soluções para o incremento da economia; e estabelece linhas de orientação para a administração da pasta da economia nas regiões, que têm na flexibilidade, agilidade e proximidade políticas de que advoga retorno sustentado

Um mês após a sua exoneração, já pode avançar as razões que o levaram a pedir demissão?
Sou uma pessoa de projectos e de missão. Fui convidado e nomeado pelo Sr. Ministro da Economia, Emprego e Transportes para, a partir das direcções regionais de economia, se criar uma nova entidade regional com competências no domínio do emprego, da economia e dos transportes. Este projecto não existe, não existiu e não vai existir, pelo que o compromisso foi quebrado.

Considera que a sua missão ficou comprometida?
Considero que a minha missão valeu pelo reconhecimento público que o movimento associativo empresarial, industrial e académico regional, bem como um sem número de empresários e de autarcas da região me manifestaram publicamente e pessoalmente. Estar na política é isto mesmo, abraçar os projectos enquanto eles fazem sentido para o utente e para o cidadão. O tempo dos lugares para carreirismo político morreu.

A DRE Centro tem estrutura organizativa capaz para continuar a desempenhar o seu papel?
A DRE Centro tem hoje um activo muito importante do Estado, que são quadros técnicos altamente qualificados. Recordo que esta entidade, no ano de 2012, no seu relatório de avaliação externa de clientes, recebeu a avaliação de excelente num universo de mais de 400 empresários. Tenho dúvidas de que existam mais organismos nestas circunstâncias. Em termos de resultados, a DRE Centro é um centro de proveitos do Estado.

Teve um papel muito próximo das empresas, como facilitador e promotor. É uma visão adequada à estrutura que liderava?
Defendo e acredito na proximidade, como elemento de utilidade pública para os utentes e cidadãos. Fazer lóbi em Lisboa é um modelo do século passado. Qualquer pessoa de bom senso, não entendo porque motivo continua a ser necessário resolver os seus problemas em Lisboa. Temos que construir um modelo de proximidade, em que todos resolvam os seus problemas nas suas regiões, sem que com isso se criem novos terreiros do paço, nas regiões, visão com a qual discordo em absoluto. Necessitamos de organismos regionais, ágeis, flexíveis, de proximidade eficientes, eficazes e orientados para o cliente, utente.

O que falhou?
Apenas o projecto; não existiu. Aproveito, porém, para deixar um agradecimento público ao Secretário de Estado da Economia, alguém que entende bem os desafios do desenvolvimento regional e da importância das políticas de proximidade.


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